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"O importante é acreditar naquilo que não se vê, mas sim naquilo que se sente; naquilo que tampouco se consegue explicar, mas apenas viver."

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Bem-vindo 2011

E mais um ano se despede cheio de lembranças e aprendizados, abrindo as portas para a entrada de um novo ano, cheio de esperanças, buscas e desejos...
Que este ano, que hoje nos diz adeus, tenha proporcionado a todos a entrada em um ano, que já já se inicia, cheio de bençãos!


Seja bem-vindo 2011!
Meu salve todo especial a você!
Ojalá Deus olhe por nós neste novo ano!
Sinceros votos de felicidade, paz, harmonia, amor, luz, equilíbrio e aquilo tudo!


Juliana Gomodu





quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Um novo mundo...

Basta fechar os olhos e sonhar...
Imaginar um novo mundo com cores, odores e sabores que nos apetecem...
Desenhar formas, imagens, caminhos e paisagens que nos agradam...
Ouvir músicas favoritas...
Dançar canções escolhidas...
Estar com as pessoas queridas...
Todas as horas são certas...
Todos os dias são especiais...
Todas as estações na medida...
A vida toda como deveria ser... simples, perfeita.


Basta abrir os olhos, ter coragem para buscar, para mudar, para transformar...
Um novo mundo é possível, basta querer... basta fazer.
Sonhar é realizar.


E no meu mundo, vc é essencial...!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Apenas alguns traços...

Muito tenho pensado, bastante tenho movimentado, tanto tenho sentido...
Pouco tenho falado e nada tenho escrito.


Ligeira falta de inspiração?! Não.
Pequeno momento de lucidez?! Talvez.
Sutil ausência de mim mesma?! Sim.


Minha 'terceira pessoa' parece estar, cada vez mais, obscura, quiçá omissa, quem sabe perdida...
Imersa naquele 'eu interior' que dizem existir, mas que ninguém jamais conseguiu ver...
(Alguém o conseguiu sentir? Ponderação que exige muita reflexão... Todavia este não é o momento)


Nem tudo realmente é tangível, palpável, visível, concreto.


Hoje me encontro projetando pensamentos, desenhando movimentos, rabiscando sentimentos...
Delineando poucas linhas, as quais terminam estilhaçadas por pequenas traças...


Traças más!


Tracejando gracejos...
Que me restou?!
Apenas alguns traços...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Viver ou juntar dinheiro?

Como tenho estado muito atarefada e, com isso, relapsa com as postagens no blog... E confesso que parte disso se deve a falta de inspiração para escrever, ou talvez à falta de coragem de colocar em linhas os desatinos do meu EU...


Resolvi postar um texto que recebi por email, de uma grande amiga, a Gabriela, por se tratar de algo que, mesmo não tendo sido eu quem escrevi (por óbvio), é algo com que concordo em gênero, número e grau. E, acredito tratar de coisas que devam fazer parte do cotidiano humano: ser feliz e viver sem medo (com os devidos cuidados e responsabilidades e capacidade para arcar com os resultados das escolhas feitas, claro).


Viver ou juntar dinheiro? 
Por Max Gehringer
Recebi uma mensagem muito interessante de um ouvinte da CBN e peço licença para lê-la na íntegra, porque ela nem precisa dos meus comentários. Lá vai:
"Prezado Max meu nome é Sérgio, tenho 61 anos, e pertenço a uma geração azarada. Quando eu era jovem as pessoas diziam em escutar os mais velhos, que eram mais sábios agora me dizem que tenho de escutar os jovens porque são mais inteligentes.
Na semana passada eu li numa revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. E eu aprendi muita coisa. Aprendi por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, durante os últimos 40 anos, eu teria economizado R$ 30.000,00. Se eu tivesse deixado de comer uma pizza por mês teria economizado R$ 12.000,00 e assim por diante. Impressionado peguei um papel e comecei a fazer contas, e descobri para minha surpresa que hoje eu poderia estar milionário.

Bastava eu não ter tomado as caipirinhas que eu tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que eu comprei, e principalmente não ter desperdiçado meu dinheiro, em itens supérfluos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos percebi que hoje eu poderia ter quase R$ 500.000,00 na conta bancária. É claro que eu não tenho este dinheiro. Mas se tivesse sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?

Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso acho que me sinto feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer.
E recomendo aos jovens e brilhantes executivos, que façam a mesma coisa que eu fiz. Caso contrário eles chegarão aos 61 anos com um monte de dinheiro, mas sem ter vivido a vida".
 

domingo, 29 de agosto de 2010

Eu sei que é para sempre...

Como havia dito em um de meus textos, [...] reencontrei, perdidos, alguns de meus primeiros escritos, ou os que mantive registrados em segredo, escondidos, quem sabe até de mim mesma, durante um bom tempo... E resolvi postá-los... Um a um... Aos poucos... Na medida da minha métrica... Na ordem do meu devaneio... [...]

Eis, então, que em meio ao turbilhão de sentimentos que venho (re)vivendo, em meio ao liquidificador de emoções que venho (re)experimentando, encontrei mais um texto que, apesar de ter sido escrito em épocas passadas (tão passadas que sequer me recordo), traduz bem o momento em que me encontro.

Confesso que, quando releio estes meus antigos escritos (ainda que alguns nem tão antigos sejam), antes de postá-los, acabo dando a eles uma nova roupagem... Não porque não estejam a altura, tal como foram escritos, tal como são e estão, de serem postados, mas porque algumas idéias e pensamentos já não são mais (exatamente) os mesmos... Os vejo, atualmente, como algo inacabado, que carecia de determinado tempo para amadurecer e (re)aparecer...

Ou, talvez, fosse eu quem carecesse de tempo para amadurecer... 
Tempo este suficiente, ao menos, para entendê-los, reinterpretá-los e publicá-los.

A verdade é que alguns sentimentos e experiências parecem se repetir, num (in)constante círculo vicioso... E por isso, ainda que repaginados, meus textos conseguem, ao seu modo, revelar exatamente, seja em que período for, aquilo que sou incapaz de silenciar...



Eu sei que é para sempre...


As coisas acontecem justamente quando devem acontecer...
Possuem uma espécie de momento certo...
Aquele tempo exato que lhes foi reservado para ocorrerem...
Nessa lógica, cabe a cada um entender ou não, aceitar ou não...
Apenas isso...

Infelizmente não entendo e tampouco aceito...
Ainda que, de nada me adiante tal teimosia...

Sei que um relacionamento é construído entre duas pessoas...
E que, quando uma delas já não quer mais, de nada adianta a outra querer...
O que resta, apenas, é a certeza, ou o consolo, de que foi amor...
E que vai seguir retido em mim para sempre...
Pois tudo o que vivemos ficará arquivado em minha memória...
Guardado em meu coração...
Conservado em minha alma...

Queria poder dizer que o mesmo se passará com você...
Contudo, não acredito nisso...

As coisas ruins sequer tiveram importância...
Não marcaram mais do que os poucos segundos que duraram...
Não foram nada comparado às coisas boas...
Não havia mal que um sorriso seu não apagasse...
Que um olhar seu não explicasse...
Que um toque seu não silenciasse...

Por isso não me restam dúvidas: meu amor por você, vai permanecer em mim...
Me é inerente!

Porém, confesso saber, que por hora, não há mais nada a ser feito...
Não existem mais armas para lutar...
Não existem mais palavras para argumentar...
Não existem mais gestos para mostrar aquilo que você não quer ver...
Não quer falar...
Não quer ouvir...

É hora de deixar o tempo agir...
Para curar a dor do coração partido...
Para cicatrizar a ferida da alma perdida...
Para esquecer os planos, projetos e sonhos feitos em um dia para toda uma vida...
Para transformar a vontade em saudade...
O sentimento em lembrança...
E deixar, enfim, que o amor adormeça...
E se esconda...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Não deixe de sonhar...

Sabe qual é a melhor coisa de ser criança?
É acreditar em sonhos...


Os adultos (quando crescem, já que alguns nunca perdem aquele espírito gostoso da meninice) deixam de acreditar em sonhos e passam a, tão somente, esperar pela realidade.
Isso é um erro.


Sonhar é algo que faz bem e não deveria, nunca, ser extinto do nosso cotidiano.


Quando era criança sonhava em crescer, ficar adulta (que tolice!), ser professora, me casar e ter filhos... Viver em uma casa bonita com jardim, cachorro no quintal e uma foto imensa em preto e branco na parede onde estivesse a cabeceira da minha cama... Ter um carro, muitos namorados e um cabelo imenso cacheado e preto como petróleo! (é engraçado, eu sei) 


E, mais que tudo isso, amar e ser amada.


Imaginava (afinal, a imaginação é um requisito essencial aos sonhos) um verdadeiro "conto de fadas", no qual eu era a princesa aprisionada na torre mais alta do castelo, sonhando com o grande dia em que meu príncipe valente viria ao meu encontro para resgatar-me. 


Como era bom!


Com o passar dos anos, assim como a grande parte dos adultos, passei a deixar meus sonhos (e meus contos de fadas) de lado e a esperar pela realidade... E com isso, passei também a ser golpeada por todos os lados com acontecimentos dolorosos, os quais fazem parte da vida, eu sei, mas que se tornam mais doídos quando se abandonam os sonhos...


Então, voltei a sonhar...


Não devemos, é verdade, viver no "mundo da lua" ou andar "flutuando nas nuvens", criar um "fantástico mundo de Bobby" ou morar no "país das maravilhas de Alice", esquecendo-se de coisas importantes, de compromissos, estudos, trabalho e blablablás necessários... 


Mas por que não, em meio a tudo isso, guardar um tempinho para sonhar?!


Como disse, quando criança sonhava... E sonhei um dia amar...
E meu sonho se realizou... E amei... Amei profundamente... 
Amei com toda a minha força, com todo o meu coração, com todo o meu corpo, com toda minha alma... Amei um amor sem espera, sem cobrança, sem medo... Amei um amor sem loucura, sem devaneios, sem desespero... Amei a essência, amei a pureza, amei o cheiro, amei o sabor, amei a cor, amei a melodia e a canção... Amei cada sorriso, amei cada palavra, amei cada carícia, amei cada e todo dia...


Não sei se o amor pode ser definido (apesar que, acredito eu, exista no dicionário algum tipo de definição substantiva... sem contar nos inúmeros poetas, compositores, escritores - etc - que tentaram, de algum modo explicar o que fosse o amor)... Mas sei que o amor pode ser sentido... Vivido... E sei que amei... Amei com toda a intensidade e profundidade que fui capaz... Amei como sonhei e como se estivesse sonhando...


Um belo dia acordei do sonho... E o vi transformar-se em pesadelo.
Tive raiva, tive medo, tive tristeza, tive sofrimento. E... passou.
E passou justamente porque voltei a sonhar...


Permaneço sonhando com o amor e acredito que ainda sou capaz de amar e amar e amar, tantas e quantas vezes forem necessárias, tantas e quantas vezes me forem permitidas, tantas e quantas vezes for abençoada, tantas e quantas vezes quiser, almejar, desejar e sonhar...


Quando se sonha, não existe desilusão, não existe medo, não existe dor, não existe sofrimento... Porque o sonho é sempre algo bom, que traz acalento ao coração, alívio ao pensamento, paz a alma...


A espera da realidade, ao contrário, é algo doloroso demais!
Viver esperando que algo aconteça, que alguém apareça, que tal coisa mude, que tal pessoa faça... Para que?! Esperar é sempre sufocante, angustiante.


Porém, quando se sonha, a sensação é diferente...
Como é bom sonhar com algo acontecendo, com alguma coisa mudando, com uma pessoa aparecendo de surpresa... 
Sonhar sem esperar... 
Sonhar sem necessidade de tempo certo, dia marcado, hora combinada... 
Sonhar por sonhar...


O sonho nos permite viajar por lugares que queremos (e sem precisar de dinheiro ou passaporte!), sentir emoções que a realidade nos poda, acreditar que sempre existirá algo melhor, mais bonito, mais gostoso... 
O sonho nos permite encontrar beleza em pequenos gestos, ver a sutileza de pequenas coisas... 
O sonho nos permite alcançar o mais lindo céu azul, ainda que nuvens cinzentas o estejam encobrindo, sentir o odor de flores raras, estar com pessoas queridas... 
O sonho nos permite sermos quem somos sem temer represálias, repúdios, críticas...


Não creio que o sonho nos faça fugir da realidade, ou esquecê-la, ou abandoná-la...
Não penso que o sonho nos faça viver mentiras, histórias imaginárias, um mundo a parte...
Não acho que o sonho nos torne viajantes sem rumo, desocupados, meros espectadores da vida...


Apenas acredito que o sonho é capaz de nos dar força para continuar seguindo, caminhando, confiando, vivendo...


Foi sonhando quando criança com o amor que como adulta pude experimentá-lo em sua totalidade.
Pode ser que amanhã (ou depois), eu experimente uma nova forma de amar, muito mais intensa, muito mais profunda que essa relatada... Mas tenho certeza que somente terei essa oportunidade por continuar sonhando com isso... Sonhando com a possibilidade de voltar a amar... Sonhando com o amor... E amando meu sonho fortemente.


Tenho ainda muitos sonhos, sonhos de criança e sonhos de adulto (acredite!)... Os quais, ora guardo para mim, ora divido com alguém, ora falo, ora silencio, ora penso, ora escrevo... 
Mas continuo sonhando sempre e cada vez mais...


Não deixo de viver minha realidade, mas abandonei a angústia da espera, a aflição do talvez, a consternação do se, a agonia da dúvida, a amargura do não...


Optei por viver sonhando e acreditando nos meus sonhos (mas de olhos abertos e atentos, é preciso).


Quando se sonha, ainda que não se concretize, o sonho permanece ali, com você... Alimentando seu ser, dando forças para prosseguir... 
Quando se espera e não se alcança, a desilusão e a dor podem ser fatais; machucar de tal maneira que as feridas não se cicatrizam e, com isso, deixamos de acreditar nas coisas, nas pessoas, na vida... Ficamos a mercê dos acontecimentos, a disposição do acaso... Deixamos de viver e passamos a existir, somente.


Para mim, cada sonho é um motivo a mais para se viver...
Conseguir concretizar um sonho é um motivo a mais para continuar sonhando...
E, mesmo que alguns sonhos não se materializem, ou não se efetivem, o bom de sonhar é que nada nos impede de idealizar outras coisas e tentar consegui-las...


Não estou dizendo que se deva abandonar os objetivos e as metas traçadas. 
Ao contrário, elas fazem parte (pense e verá que estou certa) de algum sonho que, em algum momento, você sonhou... 
Só peço para que não deixe de sonhar e que jamais permita que um sonho se transforme em pesadelo...


Sonhar é livre!
Você pode sonhar com o que quiser e como quiser e quando quiser e quantas vezes quiser...
Ninguém precisa saber, caso não queira contar.
O sonho é seu, não precisa ser compartilhado.
Basta que você sonhe. Só isso.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

De repente eu quis você...

A velha e conhecida sensação de "borboletas no estômago"...
A vontade de se arrumar mais, de se perfumar mais...
A eterna preocupação: "será que ele vai notar?!"...


Ficar se olhando no espelho a ensaiar caras e bocas, olhares e sorrisos...
Passar horas inventando diálogos...
Tentar adivinhar o que fazer, como fazer e quando fazer; aquilo que agrada e o que desagrada...


Sorrir sem perceber...
Fechar os olhos e relembrar...
Sonhar acordada...


Querer estar perto...
Temer estar longe...


Desejar o abraço, o carinho, o perfume, o silêncio do olhar que parece dizer tudo...


Não saber o que esperar...
Não saber se deve esperar...
Não saber se há o que se esperar...


Certos sentimentos parecem não ter nome...
Nascem e se desenvolvem numa tênue linha vinda da mescla do tudo e do nada... 
Parecem terem sido criados para nos confundir, para nos amedrontar, para nos iludir, para nos afastar... 
Ao mesmo tempo, dão sentido a vida e fazem dela algo realmente valioso, algo realmente gostoso...
Trazem consigo inúmeras perguntas e (quase sempre) tão poucas respostas...


Simplesmente surgem!
Quando menos se espera...
Por quem nunca se imagina...


E no fim, o que realmente importa é a sensação de estarmos vivos!






Pra você, deixo a letra dessa canção... Que cantei baixinho, ao pé do seu ouvido... Na esperança de você entender que... De repente eu quis você...


Grilos
(Compositor - Erasmo Carlos, Intérpretes - Marina Machado e Samuel Rosa)

Se você passar daquela porta
Você vai ver
Como é que são as coisas
Como é que estão as coisas
Sei que o mundo pesa muitos quilos
Não me leve a mal se eu lhe pedir
Para cortar os grilos
Guardar os grilos
Cortar os grilos
Guardar os grilos
Aí, então, você vai se convencer
Que se o mundo pesa
Não vai ser de reza
Que você vai viver
Descanse um pouco
E amanheça aqui comigo
Sou seu amigo, você vai ver
Sou seu amigo, você vai ver

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Coisas que simplesmente...

A constante inconstância...
A certeza do incerto...
A estabilidade do instável...
A previsão do imprevisível...
Dia após dia, uma nova surpresa...
Refletir e não encontrar respostas...
Procurar e não descobrir saídas...
Olhar e não ver luz...


Coisas que simplesmente não entendo...


Desejar super poderes para compreender a vida...
Querer uma varinha de condão para mudar o mundo...
Ansiar por um saquinho de "pó de pirlimpimpim" para ajudar as pessoas...
Cobiçar asas para voar entre as nuvens, tocar o céu, conhecer anjos...
Mirar as Estrelas...
Viajar à Lua...
Palpar o Sol...
Desenhar um Arco-íris...
Contemplar todo o Mar...


Coisas que simplesmente não posso...


Muito a ser dito, mas tão pouco falado...
Pensamentos perdidos, soltos, emaranhados, confusos, desordenados, viajantes de um universo particular...
Movimentos, imagens, momentos fotografados apenas com o olhar...
Músicas atadas, atreladas, acopladas, presas em um coração insistente em amar...
Melodias vindas da alma...
Canções memorizadas, cantaroladas silenciosamente unidas a passos imaginários de dança...
Segredos escondidos em um baú perdido em algum lugar da infinitude de minha redoma...
Medos, anseios, inseguranças, passageiros de um balão mágico destinado a "Terra do Nunca"...


Coisas que simplesmente não fazem sentido...
Mas que fazem parte de mim.


Tanto ainda por dizer...
Tanto ainda por pensar...
Tanto ainda por viver...
Tanto ainda por silenciar...
Tanto ainda por descobrir...
Tanto ainda e tanto mais e tanto de mim...


Coisas simplesmente...


A vida é uma caixinha de surpresas, algumas boas, outras nem tanto...
Cada dia é uma nova página a ser escrita no livro da vida, cabe a cada um saber o que escrever...
Não se preocupar com o ontem, ele já passou...
Viver o hoje como se não houvesse um amanhã, e fazer valer a pena...
O amanhã pode esperar, afinal ele só começa amanhã mesmo...