A vida está em constante evolução...
Cabe a cada um, no seu tempo e a sua maneira, acompanhá-la.
Por vezes nos apressamos em mudar e acabamos atropelando fases, esquecendo sonhos, substituindo pessoas, perdendo princípios, distorcendo realidades, simulando verdades, admitindo mentiras, desvirtuando sentimentos, desvinculando emoções, fingindo alegria, escondendo tristeza, simulando sorrisos, abandonando a essência...
Essa mudança não é positiva.
"Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses!" (frase de Rubem Alves)
É melhor que o evolver seja lento e gradual, fruto de um amadurecimento pessoal, resultado de situações vividas e experiências compartilhadas.
Nada melhor que o tempo para ensinar, tranquilizar, aprimorar, curar, transformar.
Se o casulo se romper antes do esperado, a lagarta não terá se transformado, sua metamorfose não estará completa e não existirá borboleta.
O silêncio é um bom início, um meio necessário e uma saída perfeita.
Permita-se, em algum momento (ou alguns, ou muitos, ou em todos), se encasular no silêncio de seu interior e, quando estiver pronto, liberte-se como a borboleta, na mais perfeita mutação.
E, caso perceba ter cometido um engano, admita-o e novamente transmute.
Seja uma metamorfose ambulante!
(Mas lembre-se de não ser instável, inflexível, inconstante)
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